Vivemos no tempo da bandeira da verdade a todo custo.
É mais um dos anseios do mundo politicamente correto, onde o comportamento humano segue o recorte dos mais belos, dos mais lindos e dos mais virtuosos.
Esse é o contexto geral, mas até que ponto as verdades arremessadas de qualquer forma e com o sabor amargo das frustrações podem fazer brotar algo saudável e construtivo?
O que se ganha de fato quando se faz questão de escutar nos mínimos detalhes a meias verdades já conhecidas implicitamente?
Cada qual escolhe que rumo seguir e que postura adotar. Eu já escolhi a minha.
Deixo claro que levarei comigo para o túmulo algumas verdades que precisam ser apenas minhas e que não faço questão de conhecer tudo que as pessoas creem ao meu respeito.
Prefiro contar com a indulgência alheia ao me afogar nas certezas que não me acrescentam mais nada, ou com os detalhes que já não se enquadram ao contexto.
Prefiro seguir adiante comigo e com todo o entendimento que fui capaz de construir a partir dos diálogos com a minha consciência.
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