O que diria a maioria das pessoas se fosse questionada sobre o que é a vida?
E se fossem questionadas acerca de suas próprias experiências, quais seriam as mais prováveis revelações?
Será que a tendência seria o reflexo imediato de endeusar pai, mãe, seus heróis das antigas...
Quem sabe lustrar suas virtudes auto-concebidas, ou até referenciar que o amanhã é lindo e belo pelo fato de um poeta já ter dito que o sol vai voltar a brilhar?
Muito romântico não é mesmo?
Mas quem de fato ousaria ser rebelde com causa e escancarar suas lutas internas, os desejos considerados mundanos, os segredos pretéritos ou até mesmo sobre o verdadeiro sentimento que pulsa na marginalidade da nossa sombra?
A parte escondida, relegada, desconectada, o passado que condena...
Talvez a tendência de expressar as mesmas falas, de destacar as supostas virtudes e ignorar o que é difícil de encarar, ocorra devido ao medo de ser autêntico, ao preço que se paga por ser diferente.
O medo de revelar-se faz do indivíduo um referencial do grupo, transforma o ser em mais um, marginalizando sua própria essência.
Por outro lado, se todos se revelassem segundo a sua natureza, creio eu, seria mais fácil perceber que somos avessos à mesmice do mundo porque somos nós que fazemos da vida um lugar comum.
Para todos aqueles que acham impossível entender a alma feminina, segue um desafio: um ano para conhecer uma mulher! Serão postados pensamentos, descrições de personalidades, crônicas, poesias, análises e analogias sobre o que fomos, o presente e o que queremos ser. Espero com isso, pelo olhar do meu anonimato, esclarecer inclusive para mim mesma, os segredos da mente e da alma feminina.
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